Foto: Yoan Valat/EPA
A Europol calcula que entre três a cinco mil europeus radicais possam voltar da Síria com intenções de perpetuar ataques semelhantes aos da semana passada em França. |
Rob Wainwright também destacou o problema das “células terroristas adormecidas”, como pode ter sido o caso dos dois irmãos responsáveis pelo ataque ao jornal francês “Charlie Hebdo”. Chérif e Said Kouachi tinham estado no Iémen em 2011 para treino e financiamento.
“O problema com que estamos a lidar hoje em dia não é só sobre a Síria ou o Iraque mas sobre outras redes terroristas pelo mundo, em África, na Península Árabe, por exemplo, que ‘franchisaram’ movimentos da Al-Qaeda”, disse.
O director da Europol também criticou que, actualmente, as forças de segurança “não têm a capacidade para proteger totalmente a sociedade deste tipo de ameaças”, referindo-se sobretudo às ferramentas de vigilância “online”.