A Síria não será para a Rússia um “segundo Afeganistão”, por mais que o presidente dos EUA, Barack Obama deseje isso. A opinião é do ex-vice-ministro da Defesa dos Estados Unidos, Dov Zakheim, em um artigo para a revista “The National Interest”.
“A Rússia fundamentalmente melhorou as relações com o Irã, Iraque, Egito e Israel, o que lhe permite cobrir todas as áreas da política do Oriente Médio. Tudo isso aponta para o fato de que Moscou possui posições fortes na região como nunca”, escreve Zakheim.
“Enquanto todo mundo reconhece que Putin busca preservar a presença da Rússia na Síria, poucos percebem que a Rússia está em uma posição muito mais forte no Oriente Médio, mais do que jamais houve, até mesmo durante a União Soviética”, continua o autor.
O ex-vice-ministro observa que “a Rússia e o Irã são hoje os principais bastiões de Bashar Assad; a Rússia promove boas relações com o Iraque, que vem se tornando mais forte; a Rússia reforçou suas relações com o Egito”. Além disso, o autor destaca que a Rússia possui ótimas relações com a maior potência no Oriente Médio – Israel.Todas estas circunstâncias, diz Zakheim, explicam por que Putin está em uma posição mais forte em relação à operação da Rússia na Síria do que outros poderiam estar em tal situação.
“De fato, Putin abraça todas as bandeiras no Oriente Médio, fora a da Jordânia e países do Golfo, mas parece que ninguém poderia ter algum impacto negativo sobre a sua intervenção no conflito sírio ao lado do governo de Assad”, conclui.
Uma questão hipotética para a gente exercitar hipóteses:
Digamos que estoure uma guerra direta da Otan contra a Rússia e Assad na Síria.
Os Estados Unidos pedem que o Brasil apoiem o lado americano na guerra. Putin evoca o BRICS para solicitar que o Brasil apoie o lado russo da guerra que pode pela primeira vez alterar a balança de poder no cenário mundial.
De que lado o Brasil deveria ficar?
Boa tarde a todos… Numa situação dessas, é quase certa, a histórica posição brasileira de ¨Não Envolvimento¨… Mas tal simulação exige um posicionamento do País, nesse caso, acredito que a pressão Interna (Oposição;Imprensa PIG, os Grandes Oligopólios), tenderá ao apoio pelo EUA…
A mim pessoal e particularmente, o Brasil deveria entrar em apoio á Rússia, que é na atualidade, a única opção de tentativa de mudança no já desgastado Status Quo, que vêm regendo as Inter-relações Políticas/Econômicas/Sociais…
NEUTRO COMO NA SEGUNDA GUERRA POR UM BOM, TEMPO. VENDENDO SUCO DE LARANJA PARA OS DOIS LADOS.