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Subcontratados do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, trabalhando sob supervisão do Ministério da Defesa, são os encarregados pela Comunicação dos «grupos armados moderados» na Síria, revela o The Guardian. Eles produzem vídeos, fotos, relatórios militares, e brochuras com os logotipos dos grupos combatentes.
Um orçamento de £ 2,4 milhões de libras (€ 3 milhões de Euros) é-lhes atribuído por ano, desde o caso das armas químicas no verão de 2013. Inicialmente destinado à empresa de gestão de crises Regester Larkin, ele vai agora para a Innovative Communications & Strategies (InCoStrat), uma companhia criada em 2014. As duas sociedades, sediadas em Londres e Washington, foram criadas pelo coronel Paul Tilley. Ela empregam cerca de cinquenta pessoas em Istambul. As ditas empresas concluíram um outro contrato para a guerra no Iémene.
Esta operação é distinta daquela do Observatório Sírio dos Direitos do Homem, que depende do MI6 (serviço secreto Inglês-ndT).
Os documentos referidos pelo Guardian atestam, nomeadamente, que estas sociedades asseguram a Comunicação em favor do Movimento Hazzm e do Exército do Islão. Segundo o embaixador russo nas Nações Unidas, este último grupo seria, na realidade, uma denominação «moderada» utilizada por combatentes da Al-Qaida. No entanto, no Conselho de Segurança … o Reino Unido opôs-se à sua inclusão na lista de organizações terroristas com o argumento que ele participa nas negociações de Genebra, as quais devem ser encorajadas.
“How Britain funds the ’propaganda war’ against Isis in Syria” («Como a Grã-Bretanha financia a “guerra de propaganda” contra o Isis na Síria»-ndT»), Ian Cobain, Alice Ross, Rob Evans, Mona Mahmood, The Guardian, May 3rd, 2016.
Tradução Alva