O ministro sírio de Defesa, General Fahd Jassem Al Freij, reiterou nesta segunda (06) que seu país cooperará com todo esforço para derrotar o terrorismo no marco do respeito à soberania nacional e às leis internacionais.
Em declarações à televisão nacional, com motivo do início há 41 anos da Guerra de Libertação de Outubro, como é conhecida aqui a Guerra do Yom Kipur, o militar advertiu que esse flagelo ameaça o mundo.
“Os que querem adquirir experiência na luta contra o terrorismo têm que se comunicar com os sírios e não ao contrário”, comentou em referência aos mais de três anos de conflito neste país.
As autoridades e o povo sírios derrotarão os grupos extremistas patrocinados por países ocidentais e regionais, assegurou o general.
Al Freij destacou que milhares de radicais estrangeiros entraram na Síria provenientes de nações que agora afirmam combater o terrorismo.
Aqueles governos que respaldaram o terrorismo contra nosso país nunca serão inocentes, mesmo que diante dos meios de comunicação afirmem enfrentar esse flagelo, destacou o também vice-comandante das forças armadas.
A respeito, destacou que, como parte de sua campanha contra a Síria, esses países agora apresentam grupos terroristas como as frentes Islâmica e Al Nusra, braço da Al Qaeda, como a oposição moderada.
Muitos dos membros da coalizão criada para combater o Estado Islâmico (EI) financiaram, armaram e treinaram essa mesma organização extremista e outras similares, expressou.
Em várias ocasiões, diversos ministros sírios, entre eles o chanceler Walid Al Moallem, afirmaram a disposição de Damasco de unir-se a uma campanha contra o EI, mas advertiram que seria no marco do respeito à soberania e da independência desta nação levantina.