Portanto na luta contra o grupo terrorista, seria um equívoco a sua ligação com a religião, isso além de justificar e fortalecer o terrorismo e lhe dar certa força, irá confundir a opinião pública.
A Republica Islâmica do Irã é uma barreira sólida e natural contra a disseminação do terrorismo. Por que o Ocidente procura enfraquecer esse país na luta contra o terrorismo e o tráfico de droga, pelos embargos econômicos?
Há um tempo em que se prepara uma estratégia e uma coligação na luta contra o Grupo Terrorista ISIL no Iraque.
Recentemente o Presidente Barack Obama, numa entrevista a NBC, disse que o problema do mundo árabe e do Oriente Médio não é o Irã, mas o grupo extremista. Mas o senhor Henry Kissinger, numa recente entrevista à radio NPR, minimizou o perigo do ISIL, considerando-o como” um grupo aventureiro”, dizendo que o ISIL não é um grande perigo, por que ainda não dominou e conquistou muitos territórios.
No esboço de uma estratégia de combate ao terrorismo, deve-se pensar como erradicar este fenômeno pela raíz, para que não existade fato, incompatibilidade entre identificar o fenômeno “cancerígeno”, a atitude e a sua estratégia. Porem há distinção entre um grupo considerado um tumor cancerígeno e aventureiros.
Portanto, na luta contra o ISIL, em primeiro lugar tem que conhecer a sua origem histórica, causas do surgimento e o seu pensamento , para poder apresenta-lo melhor à opinião publica. Nesses últimos dias, algumas autoridades americanas também opinaram , enfatizando nesse ponto que que os atos desse grupo não tem nada a ver com a Religião Islâmica.
Conforme a religião islâmica, quem matar uma pessoa, sem que esta tenha cometido homicídio ou semeado a corrupção na terra, será considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade e quem salvar um indíviduo é como se tivesse salvado toda a humanidade. Precisa-se um debate em nível internacional para conhecer o Islã, com a participação de teológos muçulmanos para que as pessoas não sejam iludidas perante as atrações desse grupo.
Um grupo perverso que distorce os principios do Islã não pode ser considerado Islâmico. O Islã é a Religião de Paz e de Fraternidade. Nunca o terror e terrorismo coincide com os ensinamentos islâmicos.
Portanto na luta contra o grupo terrorista, seria um equívoco a sua ligação com a religião, isso além de justificar e fortalecer o terrorismo e lhe dar certa força, irá confundir a opinião pública.
O Sr. Ali Chankhani, Secretário do Conselho Nacional de Segurança do Irã, no encontro com o Ministro das Relações Exteriores da Dinamarca Sr. Martin Lidegaard, disse que o Irã sempre foi pioneiro na luta contra o terrorismo e teve grande papel no confronto com esse fenômeno nefaste, apoiando o povo Iraquiano. Qualquer luta contra o terrorismo deve ser efetivo, sério, baseado na participação, capacidades regionais, sem violação de soberania dos países, sem pretensões político-segurança ou dominação na região.
Caso a luta contra o ISIL, seja como a luta contra Al-Qaeda, sem considerar suas raízes, e conseqüentemente disseminar como “diástase do câncer“ nos outros membros da sociedade Internacional, será um grande erro na preparação dessa estratégia.
A Republica Islâmica do Irã é uma barreira sólida e natural contra a disseminação do terrorismo. Mas ai, se levanta uma pergunta: Por que o Ocidente procura enfraquecer esse país na luta contra o terrorismo e o tráfico de droga, pelos embargos econômicos?
O problema principal na ordem Internacional e a opção dos procedimentos equivocados, antes de ser a falta da justiça é na falta da racionalidade.
A questão principal da Ordem Internacional está na abordagem e no conhecimento. Este fato, prepara o terreno para regeneração e desenvolvimento do terrorismo. O terrorismo é um fenômeno desumano, anti-religião que tem sua raiz na ignorância. Portanto deve ser enfrentado com racionalidade.
Majid Foroughi
Departamento de Imprensa da Embaixada da Republica Islâmica do Irã